Passei uma noite maratonando uns vídeos sobre Legião Urbana.
É uma série de um canal que fala sobre a obra na integra da Legião. Eles analisam todas as músicas de todos os álbuns, com participação de uma escritora que fez um doutorado sobre todas as músicas de Legião, ou melhor, todas as letras do Renato.
Enfim,
Esse vídeo me trouxe umas memórias. Porque conheci a Legião Urbana quando comecei a voltar de ônibus pra escola. Era praxe dentro do ônibus, umas meninas da minha escola voltarem cantando os hits da Legião Urbana. Faroeste Caboclo, Pais e filhos, Meninos e Meninas e por aí vai.
Muitas coisas rolaram desde então. Eu praticamente peguei esse itnerário por anos.
Era Õnibus lotado na ida e na volta. ERa o passaporte para dois infernos.
Ida pra casa e pra escola, não havia com escapar.
Para tentar tomar um ar, lembro-me que vaguei sozinho de volta pra casa a pé, uma caminhada que durava uns 50min em média. Com 13 anos de idade eu atravessava o terreno baldio que ficava ao lado da escola, que foi recém desabitado e que era uma comunidade periférica. Estou vivo, hoje graças a Deus.
Não tinha nada a perder.
A rotina de ir e vir no mesmo Õnibus era uma tortura na qual eu estava acostumado. Por isso que quando vi pela primeira vez uma nova menina subir no ônibus, aquilo rompeu anos de rotina e desesperança.
Valeu um poema, valeu um conto que escrevi.
O poema eu guarde e o conto se perdeu nos rascunhos que não guardei.
Mais uma vez volto a pensar nesse acontecimento. Não sai da minha cabeça.
Dedico esse Blog praticamente à esse acontecimento.
Que me gerou angústias e esperanças. Um contato que jamais acontecerá.
sexta-feira, 12 de julho de 2024
Volta de Sto Antônio e vai de D´avila
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