quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Treinando

Sinto necessidade de sair de meu silêncio e meu casulo.
As paredes são sutis, mas muito resistentes.

Tentando expressar uma paixão platônica.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Adolescência

Lembrando da uma paixonite de adolescente, vou refletir sobre ela.

Basicamente, me apaixonei por uma menina quando eu tinha por volta de uns 12 para 13 anos. Eu 12 e ela 13 anos, ou seja, um ano mais velha que eu.

Minha explicação hj é racional. Quando ela fez uns 13, entrou em puberdade, então seu corpo tomou formas atrativas e aí, cheque mate, o estrago estava feito. Por isso que foi de repente assim... por isso que passei a prestar mais atenção nela.

Mas ela era apaixonada por um cara, do qual eu posso chamar de rival. E assim, sofri com isso durante uns 3 anos e meio.
Lembro-me muito bem o choque... de vê-la sorrindo em uma festa, tipo voltando de um lugar isolado, sabendo depois que naquele lugar, ela deu uns pegas com esse meu rival.

Foi uma festa difícil de se viver, eu que já era antisocial e estava nessa festa por obrigação, essa festa desceu ruim no meu estômago.

Mas hj, fiquei sabendo que essa menina está gorda que nem uma porca e o cara, o rival, casou-se com uma desconhecida minha.

Então me pergunto... pra que sofrer em vão?


Se entendenndo melhor

O ruim de ser jovem, tipo quando vc tem uns 15 para 19 anos por aí...

E que vc sente e vive coisas intensas que não entende. Isso traz uma insegurança do caramba, pq vc sente e não sabe o que fazer com aquilo. Há emoções, sensações, frustrações que doem demais.

E ao procurar a cura pra tais coisas, não se encontra nenhuma resposta, pois, ao ver ao seu redor, vc tbém descobre que as pessoas, seus pais, seus professores, tbém vivem uma infância disfarçada de adultos. Eles só tem mais experiência de vida, de como manipular as coisas e sobreviver, mas de fato, pouco se conhecem e pouco conhecem sobre si mesmos... eles não tem repertório pra entender nem ajudar, tão pouco se ajudar.

Mas isso eu posso dizer agora, com 33 anos, depois de muito buscar respostas.

E hj eu consigo entender melhor minhas dores, minhas questões de jovem e os textos que eu escrevia. É estranho perceber que nos textos havia uma expressão de fustração mas sem muita consciência do que estava acontecendo. E hj, eu entendo mais claramente o que eu estava querendo dizer e me expressar.

É muito doido isso sabe.

domingo, 3 de julho de 2016

Antecipação

Refletindo sobre conflito de gerações. 

Sempre me veio questionamentos sobre conflito de gerações. Até hj às vezes me pego julgando meus pais por não conseguirem compreender o ritmo das coisas e o grande abismo que nos separa. 

Lembrei que existe aquela máxima que muitos falam e que eu ainda não experenciei. Que só se entende certas coisas quando vc se torna pai. Até lá, minha imaturidade, julgamentos e incompreensão persistirão. 
Por enquanto não pretendo ter filhos e se fosse por minha vontade própria e por responsabilidade própria, não quero e nem me sinto preparado para ser pai. 

Penso que se não fomos abertos e atentos, geralmente ficamos para trás. Refleti sobre esse abismo que sempre separa as gerações. Agora isso está mais intenso e evidente, o avanço tecnológico acelera nosso estilo de vida. 

Esses dias me vi resistente quanto aos ídolos dessa nova geração. Sim, os tais de Youtubers. 
Percebi o quanto torci o nariz para esses que hj, criam tendência entre a molecada. É difícil entender, para a gente que cresceu assistindo televisão como pessoas comuns e aparentemente sem conteúdo, podem virar uma celebridade. 
As piadas parece não ter graça. O ritmo de edição parece outro. Tudo muito diferente...
Será que o que eu disse é apenas resistência em aceitar que o mundo, as piadas, a forma de se entreter mudou?  Talvez eu esteja velho demais e fechado demais para entender isso? 

Refletindo sobre isso... sou de uma geração que cresceu sem internet. E por mais que tenha vivido a transição, ainda a base em que vivi é bem diferente daqueles que já nasceram com a internet a disposição. 
Jamais entenderei certas coisas e essa nova geração jamais entenderá o que a minha viveu. Fazer esse exercício de deslocamento é muito difícil. 

Para tentar diminuir esse abismo esto tentando ser mais aberto e acompanhando melhor esses canais do youtube. Mas a grande diferença é, são tantos canais, tantas tendências, tanto nicho que é difícil saber o que é relevante. Parece que já não há mais isso de, cultura de massas, mas sim uma cultura de nicho. 
Antes era isso que simplificava as coisas... Vc assistia a novela, o fantástico e no dia seguinte todos assistiram as mesmas coisas e falavam da mesma coisa. Hj, não é bem assim. 
Vamos falar de Minecraft? Bilhões de canais disponíveis para assistir....

O melhor exemplo de abertura é o Celso Portiolli. Ele está interagindo com essa molecada, tentando absorver as novas tendências. O cara  é ligado. 
E foi vendo os vídeos dele, onde ele participa que me liguei que tenho de fazer o mesmo. Senão, sei que ficarei um velho chato, tipo, meus pais. E é nessa hora que eu tento antecipar aquilo que está por vir.