A felicidade tem espaço em todos os corações. É do direito de todos merecer bons momentos.
Realizar os desejos da alma. Criar novas realidades compassivas.
Como em um mantra que quebra bloqueios. Eu repito pra mim mesmo. Paz em mim e paz em você.
Assim o sorriso alheio não me aborrece. Simplesmente confio no fluir das coisas. Seguindo um trajeto desconhecido, que abre os caminhos para inspiração. Que todos perseguem e compartilham.
Enfim paz. Sempre sabedoria.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Jd Yolanda.
A viu entrar. Como num choque de realidade a beleza daquela moça contrastava com o dia frio e cinzento. Traduziu seu espanto num único pensamento-palavra: Nossa! Que linda.
Como nunca havia visto aquela menina que usava o mesmo uniforme que o dele? Estava delirando? Não era delírio, aquele ser era real.
Tudo pareceu se iluminar. Num misto de paz e confusão. Um anjo, parecia um anjo. Cabelos loiros e olhos excessivamente verdes. Nunca havia fitado olhos como aqueles. Eram pedras preciosas cuidadosamente colocadas num anjo de marfim. Um anjo sem asas. Olhou sobre sua cabeça e não havia auréola também.
Era como naquelas histórias de filmes da sessão da tarde, onde o garoto mais feio, mais sem graça tem a oportunidade única de conhecer a menina mais bonita da escola.
Naquele dia, trocaram algumas palavras. No outro, se entreolharam. E no subsequente ele desviou do olhar, não conseguiu encará-la. E no outro, não se entreolhavam mais.
A vida não é roteiro de cinema, aprendeu. Escreveu-lhe um poema. Foi apenas uma forma de canalizar seu desejo, sua impressão como sempre, platônica.
Quinze anos depois, folheando seus cadernos, aquele poema ainda estava lá. Apesar da época ser um adolescente ingênuo, as palavras não eram precoces. Era um poema barroco. Na qual o anjo vaporoso é ao mesmo tempo a paz e perturbação. Amor versus Desejo. Idealização e Realidade contrapunham se em versos.
Hoje, mais pé no chão com outras ideias e perspectivas leu o poema. Sem interesse nenhum a procurou nas redes sociais. Viu seu perfil. Continua a mesma. Recém casada. Isso pouco lhe importava. Queria que o poema chegasse ao seu conhecimento. E chegou.
De todos os poemas de suas musas, enfim, um chegou aos braços e cumpriu o seu propósito. Ela lhe respondeu, agradeceu. Ele respirou aliviado e sorriu.
Como nunca havia visto aquela menina que usava o mesmo uniforme que o dele? Estava delirando? Não era delírio, aquele ser era real.
Tudo pareceu se iluminar. Num misto de paz e confusão. Um anjo, parecia um anjo. Cabelos loiros e olhos excessivamente verdes. Nunca havia fitado olhos como aqueles. Eram pedras preciosas cuidadosamente colocadas num anjo de marfim. Um anjo sem asas. Olhou sobre sua cabeça e não havia auréola também.
Era como naquelas histórias de filmes da sessão da tarde, onde o garoto mais feio, mais sem graça tem a oportunidade única de conhecer a menina mais bonita da escola.
Naquele dia, trocaram algumas palavras. No outro, se entreolharam. E no subsequente ele desviou do olhar, não conseguiu encará-la. E no outro, não se entreolhavam mais.
A vida não é roteiro de cinema, aprendeu. Escreveu-lhe um poema. Foi apenas uma forma de canalizar seu desejo, sua impressão como sempre, platônica.
Quinze anos depois, folheando seus cadernos, aquele poema ainda estava lá. Apesar da época ser um adolescente ingênuo, as palavras não eram precoces. Era um poema barroco. Na qual o anjo vaporoso é ao mesmo tempo a paz e perturbação. Amor versus Desejo. Idealização e Realidade contrapunham se em versos.
Hoje, mais pé no chão com outras ideias e perspectivas leu o poema. Sem interesse nenhum a procurou nas redes sociais. Viu seu perfil. Continua a mesma. Recém casada. Isso pouco lhe importava. Queria que o poema chegasse ao seu conhecimento. E chegou.
De todos os poemas de suas musas, enfim, um chegou aos braços e cumpriu o seu propósito. Ela lhe respondeu, agradeceu. Ele respirou aliviado e sorriu.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Medos e frustrações
Medos e frustrações de todos os tipos
Dos quais eu fujo e não enfrento
Pois quando eu os sinto me ardo
Correndo deles em desespero
Feridas que eu não consigo tratar
Dores que eu não sei aceitar
Assim sou eu sem máscaras
Sem a arrogância nos versos
Sem pseudônimos pra me proteger
Assim sou eu
O choro reprimido e a raiva não trabalhada
A derrota suprema, a esperança ressentida
Cego sem sentir, eu me matei, eu morri
Quero um espaço para enxergar o que sou
Aceitar que eu perdi, que eu não vivi
Minha alma quer sentir o beijo e o perfume
Para esquecer a ofensa e o lodo
Quer do porvir o lume
Quero a transformação.
Dos quais eu fujo e não enfrento
Pois quando eu os sinto me ardo
Correndo deles em desespero
Feridas que eu não consigo tratar
Dores que eu não sei aceitar
Assim sou eu sem máscaras
Sem a arrogância nos versos
Sem pseudônimos pra me proteger
Assim sou eu
O choro reprimido e a raiva não trabalhada
A derrota suprema, a esperança ressentida
Cego sem sentir, eu me matei, eu morri
Quero um espaço para enxergar o que sou
Aceitar que eu perdi, que eu não vivi
Minha alma quer sentir o beijo e o perfume
Para esquecer a ofensa e o lodo
Quer do porvir o lume
Quero a transformação.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Conquistas
Nada perdi,
Quando eu me omiti
A verdade calei
Pois nada conquistei
Nunca menti
Pois sempre interpretei
Não sei se vivi
Sei que eu me enganei
Quando eu me omiti
A verdade calei
Que diabos sou eu?
Eu me perguntei
Eu me perguntei
O silêncio gritou
A resposta não sei
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Referência
Vivo achando que ternura é uma fraqueza
As mentiras me agradam
As verdades me punem
E ando sempre de coração armado, de coração fechado
Temo como a maioria a transparência
Interpretando papeis, ando mascarado.
Digo sim quando quero dizer não
e a verdade nunca me é bem-vinda
As mentiras me agradam
As verdades me punem
Aonde irei chegar assim?
Existe cura pra mim?
Às vezes me pergunto
Será que só eu no mundo
age assim?
Às vezes me pergunto
Será que só eu no mundo
age assim?
domingo, 14 de julho de 2013
Perdendo a mão
Escrita é como prática. Se vc não exercita vc trava.
Estou utilizando esse blog para praticar minha escrita novamente. A maioria dos poemas postados, são poemas de improviso, onde estou tentando expressar meus sentimentos e impressões.
Não sei por que dessa necessidade de se expressar. Não há palavras que traduzam vivências e emoções. Quando tento categorizar isso em arte, a impressão já se corrompeu. A única forma de sentir algo em sua totalidade, é focando-se no presente. Sem julgar, categorizar, apenas sentir.
A palavra aprisiona, nesse sentido. Mesmo assim insisto em me libertar através dela.
Estou utilizando esse blog para praticar minha escrita novamente. A maioria dos poemas postados, são poemas de improviso, onde estou tentando expressar meus sentimentos e impressões.
Não sei por que dessa necessidade de se expressar. Não há palavras que traduzam vivências e emoções. Quando tento categorizar isso em arte, a impressão já se corrompeu. A única forma de sentir algo em sua totalidade, é focando-se no presente. Sem julgar, categorizar, apenas sentir.
A palavra aprisiona, nesse sentido. Mesmo assim insisto em me libertar através dela.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Encenação
Como o boi segue a boiada
Nossa vida é uma piada
Pura repetição
As mesmas fantasias
As mesmas esperanças
vem e vão
Veem em vão
foram em vão
Veem em vão
foram em vão
E tudo está igual
Ao mesmíssimo padrão
Nascer, querer, foder, morrer
Amar, foder, casar, trair
Viver, crescer, amar, fingir
comer, beber, chorar sorrir
Olhar e repetir
imitar e repetir
não saber e repetir....
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Simplificando a vida
Não questiono mais. Aceito como é.
E se algo me entristece, não mais me aborrece.
Acolho o sorriso e o pranto
Meu referencial é não saber.
Faço sem muito pensar.
E Penso muito sem pesar.
E se algo me entristece, não mais me aborrece.
Acolho o sorriso e o pranto
Meu referencial é não saber.
Faço sem muito pensar.
E Penso muito sem pesar.
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