terça-feira, 18 de novembro de 2014

Puro Ego

Estou tentando ajudar uma pessoa, mas vejo claramente que tem muito ego envolvido.
Mulher envolvida e muita expectativa de ser aprovado, aceito, ser legal.

Projeções rodam na minha mente, suposições, expectativas. É novo pra mim enxergar essas coisas, não sei muito lidar com isso. Não quero reprimir ou me julgar, não sei observar com neutralidade. O que faz a observação criar mais um ego que vigia e quer derrotar o próprio ego.

Mas espero que com o tempo eu consiga lidar com essas projeções.

domingo, 16 de novembro de 2014

Fragilidade

Bem, pra ser sincero... em vez de atacar eu vou tentar ser vulnerável.

Esse meu discurso contra o "sistema de educação" é um grito.
E concluí que quando vc se sente frágil, a melhor forma de se defender é atacar. Atacar para não falar sobre a fragilidade.

O que eu queria falar então é:

Caros professores e diretores que passaram na minha vida.
Desde a primeira vez que eu pisei na escola, eu me senti deslocado. Estava com medo porque era tudo novo. Nunca soube muito bem o que estava fazendo na escola, porque eu teria de ir pra escola, vestir um uniforme que não queria e obedecer pessoas das quais eu nunca tive uma relação humana.

Não gostava da relação distante que tinha que ter com a professora. Senti-me perdido com o excesso de disciplina e rigidez, sisudez com a forma em que a aula era conduzida. Fazia as tarefas mais por medo do que por consciência.
Não sabia se o conteúdo que estava sendo passado pra mim era importante ou não, eu não tinha maturidade pra escolher o que aprender, ou saber o que era importante ou não para mim. Desculpe por eu não ter conseguido essa maturidade.
Desculpe por muitas vezes não conseguir entender o que era passado em aulas, eu tinha dificuldades em aprender. Desculpe por minha deficiência.
Eu tinha dificuldades de me manter interessado no que era passado, eu não tinha interesse. Me desculpe pelo meu desinteresse. Na verdade eu queria era brincar, e não via a hora das aulas acabarem pra eu poder ser eu mesmo novamente.
Eu me senti confuso no meio disso tudo e acabei perdendo o interesse em aprender.
Não achava que estudar era importante, e nunca compreendi que aprender tem de ser chato e penoso.
Eu não consegui me esforçar.
Na verdade nessa época eu não tinha muito interesse em aprender. Eu só queria ser amado, acolhido e respeitado.

Espero que todos vcs me desculpem e compreendam do porque eu fui um mau aluno, tirava notas ruins e não gostava de fazer os deveres de casa.

Grato pela atenção de todos vcs.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Poema do ciclo e da sinceridade

O fogo que outrora em mim ardia
Ao ver te maquiada e bem vestida
Estimulava falsas investidas

Fingi que era amor mais uma vez
Hormônios dominavam o meu ser
Queria a todo custo ter prazer

Mentiras que contei pra te despir
Desenbolsei dinheiro que não tinha
Apenas uma noite pra dormir

Sumi com um cinismo impressionante
Calei como uma pausa dissonante
Apenas uma noite pra eu fugir

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sou apenas olhos

A câmera pode fazer com que vc viva mundos diferentes. Seria como um passaporte para algumas áreas do conhecimento onde eu dificilmente teria acesso.
Fui jogado em uma fogueira para monitorar uma turma de atores, cujo exercício era fazer um monólogo em frente da câmera.

Lá fui eu...

A professora atriz nem tão bonita assim, mas o fato de ser atriz a deixava com um ar de expressividade, presença e excentricidade que diferencia um artista de uma pessoa comum. Eu sempre tenho o hábito de achar que os artistas tem uma áurea de superioridade, de santidade ou seja lá o que for... mas que estão acima de um patamar de nós , reles mortais.
Eu sempre quis ser um artista, embora nunca achei o meu talento artístico. Tentei desenhar, tocar instrumentos e não tinha nenhum talento pras artes.

Os alunos fizeram o exercício e depois a professora analisou. Lembrei dos Masterclass de música onde já fui espectador. Apesar de não entender nada, achava fascinante o mestre apontar para o aluno as falhas, as nuances, detalhes de interpretação. Assim ocorreu nessa aula que eu acompanhei.

Fiquei fascinado, queria fazer mil perguntas depois... mas acabou comigo tendo de ser neutro. Não iria alugá-la, apensa recolhi meu material, entreguei ao almoxerifado e rumei pra casa, pensando na aula.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Assaltado perto de casa

Se escrever ajuda um pouco, vou contar meu relato.
Essa semana fui assaltado perto de casa e resisti ao assalto.

Estava passando por uma rua estreita que dá acesso ao meu bairro por volta das 19 hrs. Há 14 anos faço esse caminho sem receio nenhum. Geralmente, nesse horário há alguns adolescentes conversando na rua. Não tão diferente, eu vi alguns deles dentro do portão de uma casa, sentados conversando.

Sem eu perceber, para na minha frente dois caras numa moto me pedindo informação, mas já com a moto impedindo minha passagem.  Parei e em pouco tempo encarei os dois, já suspeitando do que se tratava. Desce um da garupa e me diz:

-Vai passando logo a sua mochila aí !

Não sei o que deu na minha cabeça. Foi uma certa convicção. Na minha mochila não havia nada mais que livros e anotações. Decidi resistir e disse:

- Não vou dar Porra nenhuma não !

O cara me chutou na altura do joelho esquerdo. Eu vou em direção a molecada ao portão e tento fingir que os conheço e logo digo pra um deles:

- Você pode me ajudar? Estou sendo assaltado.

O meninos correm desesperados para dentro de casa. O cara da garupa nesse instante me faz ameaça de morte dizendo que está armado. Mesmo na escuridão percebo que é só sua mão simulando um revolver apontando pra mim. Ele sobe na moto e continua fazendo movimentos patéticos de ameaça, dobrando o polegar direito.

Ainda desarmados, são dois contra um. O meu plano é correr ! Em 300m sei que pode haver algum segurança do meu bairro e é isso que faço.
Corro o máximo que posso enquanto eles me perseguem de moto. Mas entram em uma rua paralela da minha casa. Estou seguro e adrenalizado. Mas a salvo.

...

O sentimento mais primitivo de enfrentar ou fugir toma meu corpo inteiro todas as vezes que lembro disso. A sensação de impotência numa hora dessas é desorientador. A vontade de resolver isso tbém.

A maior arma que esses caras utilizam é nosso medo. O mais prudente era eu ter entregado a mochila. Pois sempre há aquela hipótese: e se o cara está de fato armado. Mas dessa vez não estava.

Como disse anteriormente, não sei o que deu em mim que eu tive essa convicção de resistir. Pela forma como ele me abordou, me pareceu um tipo de furto, um trombadinha querendo tirar proveito.
Já passei por situações assim algumas vezes, fiquei intimidado e entreguei de pronto o que tinha. Isso ficou rodando na minha cabeça, um remorso de ter sido tão passivo e impotente. E fez com que eu tomasse a atitude que tomei.




quarta-feira, 2 de julho de 2014

O primeiro contato

No fundo descobri que quero um relacionamento falso. Porque o verdadeiro tem preços que não quero pagar. 

Eu queria que as pessoas frustradas com seus relacionamentos, se dessem conta disso. Que se analisassem de forma mais profunda, mais honesta. E assumissem parte dessa responsabilidade. 

Queremos algo superficial. Escondemos nossas fraquezas mais profundas com medo de não ser atraentes, ou de sermos descartáveis. Pois no fim, sabemos que é isso que fazemos com as pessoas. As descartamos quando elas não nos servem mais. Elas perdem a atração quando elas tiram as máscaras e as maquiagens. 
Como seres humanos condicionados a consumir, consumimos as pessoas tbém. Aprendemos assim e assim nos comportamos. 

Se eu pudesse no primeiro encontro ser quem eu sou. Começar a dizer meu podre ao invés daquilo que tenho de melhor. Eu sem edições... transparente...
Eu diria. Mas tenho medo de ficar só...
Só demolindo uma construção já comprometida, pode se reerguer outra com fundamentos. Não quero reforma, quero reerguer outra estrutura sobre um terreno nu. 
Então, se realmente eu quiser um relacionamento fundamentado, terá de partir de minhas partes podres, mal acabadas, desgastadas e corroídas. 

Da mesma forma, conseguirei acolher uma construção em ruínas? O preço disso eh caro. 
Prefiro algo pronto e escondido...

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ela disse

Ela me achou admirável. Mas infelizmente acabou rápido nosso diálogo. Porque as urgências da vida falam mais alto. As barreiras sociais tbém.

Trepamos a noite toda. E que trepada! As trepadas mais gostosas são aquelas em que você apenas marca e trepa. Não gosto de trabalhar e amaciar a carne. Não sou bom pra seduzir as pessoas.
Gosto confesso, do sexo descompromissado. É podre, mas é verdadeiro.

Mas o que ela queria era apenas uma noite às escondidas. Nada de me apresentar a seus amigos. Sua família, nem pensar! Apenas uma noite num Motel medíocre..kkkk

Nosso primeiro encontro foi profissional. Até que ela puxou assunto só pra quebrar o gelo. Aquela coisa de falar da profissão né. As pessoas não são quem são, são suas profissões.
Fui à fundo na mente dela....rsrs
E por isso ela me achou encantador. Antecipava seu pensamento. Falava o que ela queria ouvir. Ela pela primeira vez, se sentiu compreendida por um homem. Um homem sensível.

Foi bom ter investido meu tempo em ler poesias e textos.. me deixou mais eloquente pra essas coisas. Fez de mim um cara inteligente..kkkkk... pelo menos, é o que a maioria delas dizem para massagear meu ego.

Depois da trepada, uma conversa profunda. Entre carícias, uma e outra questão surgia.... eu olhava o espelho do teto, sua cabeça pousada em meu peito. Não iria continuar esse romance.



Falando Francamente?

Hehehehee,

Abri esse blog faz um tempo. E é claro que eu não dou minha cara a tapa... Uso um pseudônimo para me esconder, porque o Google acha tudo e na internet não há como apagar suas pegadas.

Apesar de ninguém ler isso aqui, é difícil saber o dia de amanhã. É difícil saber se vc se sentirá julgado ou mal interpretado com seus textos.

Eu me sinto patético de assumir essa postura. Afinal, não pega nada... do que estou me precavendo?
Não seria pretensão demais achar que um dia, isso aqui comprometerá a minha vida? De onde tirei essa grandiosidade? Ninguém se importa.
Mas sigo uma premissa que tirei de não sei onde... tudo o que pode pegar, pega pro lado ruim.. então, tenha precaução. O medo me guia, infelizmente.

Mas o blog é legal pra mim. Tenho aqui registros de pensamentos e poemas meus que talvez me ajudem. Ajudam-me a fazer a leitura de mim mesmo.
Tudo o que eu escrevo fica registrado aqui. Sou tão encanado com registros, que evito escrever meus desabafos em cadernos ou mesmo arquivos em word. Assusta-me a ideia de um dia alguém saber que são meus registros escritos. Aqui, tenho o escudo de usar um pseudônimo que para ser quebrado, daria um certo trabalho. Trabalho que não teria relevância nenhuma.

Sentei-me aqui pra escrever hj, pq estou com a sensação de querer viver.. compartilhar conhecimento.
Mas não tenho ninguém pra compartilhar meus gostos.

Estava lendo alguns textos, livros e contos que marcaram minha vida. Nesse sentido, sou tomado de uma inspiração e emoção que juntos, dá vontade de compartilhar. Não tenho com quem compartilhar esses interesses comuns.... Me sinto só. rs

Que vontade de ouvir todas as músicas que me marcaram. Que vontade de ter aquela sensação de que a ficha caiu e vc amadureceu alguns conceitos e sua leitura está mais rica, mais ampla. Que vontade de trepar !!!

Lembro quando disse a uma ex-psicóloga das quais eu tinha interesses sexuais... e na verdade só a procurei pela beleza dela, confesso... que a motivação primordial, motivacional de todo ser humano era dar uma bela de uma trepada... ela discordou veementemente. Aí eu engoli seco meu orgulho de ser contrariado.. mas fiquei feliz em achar no discurso dela, uma contradição. Pena que não argumentei em cima disso.

Eu tentava tratar das minhas fobias sociais e estava numa situação de profundo isolamento. Todas as vezes que ela sugeria uma melhora, ela dizia em primeiro lugar: "Para vc ter uma vida normal, poder namorar umas meninhas".. bem, sempre no discurso dela, inconscientemente o sexo estava em primeiro lugar.

Mas ela me encaminhou para outro terapeuta, que eu não fui tempos depois em que eu a tirei de sua zona de conforto, confrontando algumas de suas ideias. Fiquei puto, senti-me rejeitado. Mas ao lembrar da minha motivação em procurá-la, éh fato que essas seções não iriam dar certo.

Era melhor eu pagar uma prostituta, pois assim teria sexo e não seria contrariado..kkkk

Enfim, éh isso. Abraço.


sábado, 17 de maio de 2014

Embriaguez II

Quando a embriaguez acaba, termina junto minha inspiração
As máscaras e os muros que construí voltam a me dominar


quarta-feira, 7 de maio de 2014

Confissão

Olha, preciso te confessar...

O quanto eu preciso me proteger. O quanto o medo fala mais alto em mim. O quanto tenho desconfiado de todo o mundo. O quanto isso tem me cansado.

Não tem sido fácil largar meu orgulho e minha pretensão. Não tem sido fácil conviver com as pessoas mais próximas. E fingir ser paciente e elegante.

Quero largar meus sonhos. Quebrar minhas máscaras. Pisar em falso.

Vou viver minha derrota e importência. Vou ser honesto com minhas expectativas e carências. Vou viver minha fragilidade sem expectativas de encontrar a força.

E te confesso que posso não conseguir...

terça-feira, 22 de abril de 2014

O vento


Da lisa face branda, branca lisa
Que o vento oportunista acaricia
E rouba o perfume dos cabelos
Que outrora repousavam brandamente

Eu faço um canto louco, desvairado
Não pude ser o ar em movimento
nem sopro de esperança afetivo
Só fui um rosto em treva ao luar sinistro

E ao voltar a minha mesa, abatido
Soprei como um insano versos loucos
Na mesa as folhas voavam e era o vento
Que volvia novamente pra zombar-me
E imperdoavelmente foi falando
Oh vate! os teus sopros nada valem!

Confusão


Fazia sol e chovia
O dia estava quente
A água estava fria
Meus olhos pranteavam
Minha alma sorria

E na chuva
Brincavam as meninas
Que ao ar inocente de um novo dia
Banhavam-se na chuva de verão

O arco-íris cruzava o céu mimoso
Imenso, azul, anil e vigoroso
No alto da montanha eu contemplava
e a benta gota dágua resvalava

Eram anjos inocentes
Confundiam a minha mente
Na chuva fria
No dia quente.



O bom religioso


Ia a igreja pra catar as menininhas
Também jogava um charme nas freiras bonitinhas
Confessava ao padre meus pecados sexuais
E assim me convidavam pras orgias semanais

Fazia catecismo, fingia-me resignado
E assim todas as virgens por mim se apaixonavam
Chegava em minha casa e não lia os livros certos
Era o Byron Brasileiro e o Boca do Inferno!

Era eu o mais querido da igreja
Contudo nos fins de semana
Usava drogas e me entupia com cerveja

Santificada seja a freira que me almeja
Gozarás em minha cama
Que assim seja!

Feliz Aniversário


Comemorei meu aniversário
Entre fantasmas mercenários, abraços pagos e comprimentos dúbios

No galpão sombrio e improvisado
a música era fúnebre e a pista de dança vazia
Entediados e já de estômago cheios
todos esperavam ansiosamente o corte do bolo

Trouxeram-me então as velas negras moldadas com meus anos passados
Nelas, atearam a chama do desprezo que reacendia mais ardente e vigorosa
a cada sopro meu.

Cortei o bolo como um suicida corta os próprios pulsos
e sem ter a quem dedicar o primeiro pedaço
ofereci a mim mesmo a primeira fatia
Sentei-me solitário e contemplei cada travo de meus anos passados

Para depois deitar em minha cama decrépita
e receber meu único e derradeiro presente

Um terrível pesadelo !

Quatro dias embriagado

Quando bebo não preciso de teus beijos
Que a espuma é tão macia qual seus lábios
E o álcool que passeia em minhas veias
São mais quentes e afáveis que teu braços
Quatro latas de cerveja custam pouco
Ao contraste de uma noite ao teu lado

Que ciciar o abrir de uma lata
Mais suave que uma longa serenata
E o dourado que o copo vítreo encerra
tem mais brilho do que o ouro que se esmera
E aquece mais que o sol da primavera

No meu quarto obscuro eu bebo tanto
E na minha embriaguez meus sonhos cantam
Não preciso de amigos, poesia
Estou bêbado e a arte me é inútil !

Enquanto a bebida me aquece
Não preciso de você
Vê se me esquece !

Tatita


Tatita Lima

Tatita tem doçura quando fala
Tem uma voz que me ampara
A beleza que me abranda

Tatita tem mistério que me encanta
diz palavras que me amarra
tem os olhos de quem ama

Tatia é a distância do que sinto
É o meu grito reprimido
É o meu sonho não vivido
  
Tatita lima meu verso
é meu lado perverso
é meu poema disperso…



sábado, 15 de março de 2014

Quero

Quero que minha glória se apague
Que minha voz se cale
Que os amores passem

Quero que a felicidade não dure
Que a tristeza não perdure
que a insegurança me segure

Quero dissolver
Quero na vida morrer
Quero deixar de sofrer

Quero o fim de um início
O recomeço sem princípio
Me curar do vício

que é viver..



domingo, 9 de março de 2014

Confissão da minha Sombra


Te fiz sofrer para me sentir mais forte
Te quis pra mim para parecer alegre
Pensei te amar para fugir das dores
Fingi sorrir para que você me amasse
Te fiz chorar para que você partisse
e me perdoo agora
Para me reencontrar!





domingo, 9 de fevereiro de 2014

Sem base

Está difícil entrar em contato com todas as minhas inseguranças. Tenho feito esforços repetitivos pra fugir e esconde-las de mim mesmo. Esconder das pessoas do meu cotidiano a minha cara de espanto, os meus medos, os muros que eu ergo...

Máscaras e maquiagens todos os dias, vão virando cascas duras e impenetráveis que sufocam meu coração.

Quando irei ter coragem de ser realmente quem sou? Como ser quem sou, se nem ao menos sei o que sou?

sábado, 18 de janeiro de 2014

Intensidade

Essa última semana foi intensa pra mim. Coisas aparentemente simples aconteceram, mas que me marcaram muito.

Meu peito pulsa uma ansiedade, uma intensidade se não sei se é dor ou prazer. É agitação louca. É algo preso que quer sair.