quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Adolescência

Lembrando da uma paixonite de adolescente, vou refletir sobre ela.

Basicamente, me apaixonei por uma menina quando eu tinha por volta de uns 12 para 13 anos. Eu 12 e ela 13 anos, ou seja, um ano mais velha que eu.

Minha explicação hj é racional. Quando ela fez uns 13, entrou em puberdade, então seu corpo tomou formas atrativas e aí, cheque mate, o estrago estava feito. Por isso que foi de repente assim... por isso que passei a prestar mais atenção nela.

Mas ela era apaixonada por um cara, do qual eu posso chamar de rival. E assim, sofri com isso durante uns 3 anos e meio.
Lembro-me muito bem o choque... de vê-la sorrindo em uma festa, tipo voltando de um lugar isolado, sabendo depois que naquele lugar, ela deu uns pegas com esse meu rival.

Foi uma festa difícil de se viver, eu que já era antisocial e estava nessa festa por obrigação, essa festa desceu ruim no meu estômago.

Mas hj, fiquei sabendo que essa menina está gorda que nem uma porca e o cara, o rival, casou-se com uma desconhecida minha.

Então me pergunto... pra que sofrer em vão?


Se entendenndo melhor

O ruim de ser jovem, tipo quando vc tem uns 15 para 19 anos por aí...

E que vc sente e vive coisas intensas que não entende. Isso traz uma insegurança do caramba, pq vc sente e não sabe o que fazer com aquilo. Há emoções, sensações, frustrações que doem demais.

E ao procurar a cura pra tais coisas, não se encontra nenhuma resposta, pois, ao ver ao seu redor, vc tbém descobre que as pessoas, seus pais, seus professores, tbém vivem uma infância disfarçada de adultos. Eles só tem mais experiência de vida, de como manipular as coisas e sobreviver, mas de fato, pouco se conhecem e pouco conhecem sobre si mesmos... eles não tem repertório pra entender nem ajudar, tão pouco se ajudar.

Mas isso eu posso dizer agora, com 33 anos, depois de muito buscar respostas.

E hj eu consigo entender melhor minhas dores, minhas questões de jovem e os textos que eu escrevia. É estranho perceber que nos textos havia uma expressão de fustração mas sem muita consciência do que estava acontecendo. E hj, eu entendo mais claramente o que eu estava querendo dizer e me expressar.

É muito doido isso sabe.