Quando bebo não preciso de teus beijos
Que a espuma é tão macia qual seus lábios
E o álcool que passeia em minhas veias
São mais quentes e afáveis que teu braços
Quatro latas de cerveja custam pouco
Ao contraste de uma noite ao teu lado
Que ciciar o abrir de uma lata
Mais suave que uma longa serenata
E o dourado que o copo vítreo encerra
tem mais brilho do que o ouro que se esmera
E aquece mais que o sol da primavera
No meu quarto obscuro eu bebo tanto
E na minha embriaguez meus sonhos cantam
Não preciso de amigos, poesia
Estou bêbado e a arte me é inútil !
Enquanto a bebida me aquece
Não preciso de você
Vê se me esquece !
terça-feira, 22 de abril de 2014
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