quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Sempre no quase

Quando releio o que tenho escrito por aqui... sei que muitas vezes me iludi, quanto a minha libertação da depressão.

Várias vezes eu senti que esse fim estava próximo, mas sempre havia um degrau a mais para ultrapassar. E agora, sei que esse ano é promissor para que eu de fato me liberte disso, mas sei que ao mesmo tempo, que não é tão rápido assim.

Sinto uma evolução em meu autoconhecimento. E autoconhecimento é a chave para ir aos poucos trabalhando com as próprias dificuldades emocionais. Quanto mais se avança nisso, mas se simplifica o jeito de lidar com as coisas.

O que sinto agora é que de fato, quero jogar o passado para trás... e foi o fato de eu ter me prendido ao passado, as impressões negativas que tive e as justificativas para me prender a eles, que me amarrou por inteiro na vida.
A mente é assim... quando vc perde o controle ela te domina... e quando ela te domina, é difícil sair do ciclo vicioso em que vc se enfiou.. assim é comigo.
Não é uma questão de escolha conceitual, é apenas um hábito estabelecido que é difícil de quebrar.
Principalmente quando vc não tem apoio e tem medo de pedir ajuda, com medo de se machucar.
No fim o que precisamos para lidar melhor com isso é amor verdadeiro.. e paciência... coisas que as pessoas ao meu redor não tem pra me proporcionar.. porque não amam a si mesmas...

Se tem uma coisa que eu tenho esperança de ter quando toda essa minha dificuldade acabar... é amor próprio e amor para distribuir... talvez é o único ganho que eu tenha dessa minha depressão..
E isso me faz seguir firme e em frente, pois, sei que o aprendizado é esse.

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