Ela cortou os pulsos
Suportou as dores
Sufocou as lágrimas
e desdenhou amores
Fez do sangue batom
Beijou a minha face
Pediu-me que a abraçasse
E condoída suspirou
Bela e enfraquecida
Convulsa e ajoelhada
Desperdiçando a vida
Entre as próprias gargalhadas
Morreu triste e sorrindo
Com os olhos fechados
e as chagas se abrindo
Era um anjo lindo
Tinha os lábios despertos
e o coração ferido.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
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