Medos e frustrações de todos os tipos
Dos quais eu fujo e não enfrento
Pois quando eu os sinto me ardo
Correndo deles em desespero
Feridas que eu não consigo tratar
Dores que eu não sei aceitar
Assim sou eu sem máscaras
Sem a arrogância nos versos
Sem pseudônimos pra me proteger
Assim sou eu
O choro reprimido e a raiva não trabalhada
A derrota suprema, a esperança ressentida
Cego sem sentir, eu me matei, eu morri
Quero um espaço para enxergar o que sou
Aceitar que eu perdi, que eu não vivi
Minha alma quer sentir o beijo e o perfume
Para esquecer a ofensa e o lodo
Quer do porvir o lume
Quero a transformação.
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